quarta-feira, 29 de agosto de 2012

AUTISMO


AUTISMO

O que é?

Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal.

O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças.

Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.

Causas:

A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica).

Sintomas e diagnóstico:

Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela frequentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.

Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.

A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I.

Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e frequentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.

Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.





Prognóstico e tratamento:

Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida.

Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos.

Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, frequentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial.

Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia.

A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados.




Lista de Checagem do Autismo:

A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.

Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
Risos e sorrisos inapropriados,
Não temer os perigos,
Pouco contato visual,
Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
Brinquedos muitas vezes interrompidos,
Aparente insensibilidade à dor,
Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
Preferência por estar só; conduta reservada,
Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
Faz girar os objetos,
Hiper ou hipo atividade física,
Aparenta angústia sem razão aparente,
Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
Apego inapropriado a objetos,
Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.

JOGO DE MEMÓRIA



TEXTOS PARA REFLEXÃO

                                      A carruagem que virou abóbora

Adoro teatro e estimulo meus filhos a desenvolver esse gosto. Desde que eram pequenininhos, procuro peças adequadas à sua idade e vamos assistir juntos. Acho que parte da magia está na espera pela apresentação e, desta vez, fomos ansiosos assistir Cinderela, um de seus contos de fadas preferidos. Confesso que é um dos meus preferidos também.
No site do Teatro Ressurreição (http://www.teatroressurreicao.com.br/), onde a peça estava em cartaz neste final de semana, consta que há acessibilidade para pessoas “especiais”. Ao visitar a página do teatro, me incomodei com a terminologia inadequada e não resisti: mandei um e mail sugerindo melhorar o texto, utilizando “pessoas com deficiência”. Mal sabia que este incomodo não seria nada perto do que estava por vir.
Como faço por costume, me certifiquei do acesso num telefonema em que a atendente confirmou que o espaço era todo acessível para cadeirantes. Então, fui tranqüila com meus dois filhos de 3 anos e meio, minha sobrinha de cinco, minha mãe e a babá.
Cheguei com antecedência, uma hora antes do inicio do espetáculo, e aí os problemas começaram acontecer. Na entrada do teatro havia um degrau. Sim, um único degrau, mas o suficiente para impedir minha entrada. Pedi para a babá perguntar ao funcionário lá dentro onde estava a entrada acessível, pois não me passava pela cabeça que não houvesse, já que eu tinha me certificado disso antes. Um segurança chegou para me explicar que aquele ali era “o único degrau”, mas que ele me ajudaria a subir. Cadeiras de rodas motorizadas são pesadas, não é tão simples levantá-las... primeiro porque se a cadeira virar, eu me machuco e quem está me ajudando também pode se machucar. Depois porque a cadeira pode quebrar. Mas, ponderei, eu já estava ali... o degrau não era tão alto. Calculei os riscos e aceitei a ajuda.
Na bilheteria, outro problema. O funcionário informou que o lugar reservado para cadeirantes fica no fundo do teatro. Não havia espaço para que eu ficasse perto das crianças. Enquanto eu e minha mãe discutíamos com a funcionária, Mariana avisou que precisava ir ao banheiro. A babá a acompanhou até o saguão do teatro, um espaço confortável com ar condicionado, com quatro degraus altos na entrada. E como vou entrar no saguão para aguardar a peça?
Laura, uma moça linda e simpática que trabalha como estagiária no teatro não sabia mais o que fazer. Ela me explicou que o acesso ao teatro é feito por uma entrada lateral, um corredor de serviço usado para passagem de técnicos de cenário, figurino e elenco. Visivelmente chateada e constrangida, ela foi se informar mais. Voltou com o segurança Edson, outro fofo que tentou me ajudar. Ele sugeriu a outra entrada por onde, segundo ele, havia “apenas um degrau” para se chegar ao saguão. Descemos o degrau da primeira entrada, fomos pela rua até a segunda entrada onde havia um degrau igual ao primeiro. Subimos de novo. Então, vi o tal degrau para o saguão. Tinha uns 40 cm de altura, impossível. A essa altura, eu via meus filhos lá dentro com a minha mãe que me olhava aflita. Algumas pessoas que observavam tudo começaram a se manifestar, outras me reconheceram por causa do meu trabalho e se aproximavam para me cumprimentar, enquanto eu tentava raciocinar para decidir o que fazer.
Eu não ia fazer meus filhos e minha mãe ficarem comigo embaixo do sol forte daquele horário, aguardando do lado de fora do teatro. Eu até esperaria sozinha, mas se eu pudesse... pelo menos, estar ao lado deles para assistir a peça.  Isso também não seria possível. Eu já estava nervosa e vendo a situação piorar, virar um tumulto. Se eu estivesse sozinha ou acompanhada só de adultos, talvez continuasse a briga. Mas, eu levei as crianças para assistir Cinderela e não queria estragar o passeio deles.
Acenei para minha mãe trazer meus filhos e minha sobrinha. Eles desceram os degraus e me ouviram explicar que eu ia esperá-los em casa. Minha filha e minha sobrinha lamentaram com um "ahhhhh...", mas meu filho questionou severamente: "Por que mamãe?"
- Filho por que não dá para a mamãe entrar, você está vendo...
Então, a conversa ficou séria.
- É por que você anda de cadeira de rodas?
- Não, filho, é por que aqui tem esses degraus.
- Mamãe, é proibido entrar pessoas de cadeiras de rodas nesse teatro?
- Não, Mateus. É proibido ter degraus no teatro.
- Então, eles precisam consertar!
- A mamãe vai trabalhar para isso.
Percebi a indignação das pessoas que assistiram as perguntas do meu filho. Não havia o que fazer. Eu queria acabar com aquilo. Queria que eles se divertissem e fui contornando a situação até que eles entraram felizes com minha mãe e a babá.
Voltei para casa de taxi, chorando de raiva e tristeza. Não chorei por mim, mas pela decepção deles, pela injustiça. Eu comprei ingressos de um teatro que se dizia com acessibilidade. Fiz tudo certo, confirmei por telefone e cheguei antes para não ter problema. Fiquei pensando se eles não sabem o que é acessibilidade ou se mentem para as pessoas. Pior que não ter acesso foi mentir que tinham, pois me obrigaram a viver com meus filhos a cena que eu tenho evitado e adiado desde que eles nasceram.
O relógio parecia parado. O tempo não passava. Enquanto os esperava voltar, ficava simulando mentalmente outros jeitos de reagir, tentando interpretar se eu havia feito o melhor. Eu detesto armar barraco e acho que não valeria a pena expor as crianças ainda mais.
Eles chegaram entusiasmados, contando detalhes da peça. Até que...
- Ah, mamãe, tem outra coisa! Eu pedi para a fada da Cinderela te ajudar a fazer desaparecer os degraus. Ela disse que vai ajudar.
Me desculpe o desabafo, mas é que precisamos de muitas fadas para concretizar o “...e foram felizes para sempre”.
                         
 
                            ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA 

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes
lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais,
passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também
fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas
voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua
vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os
demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o
metro que sempre media os outros segundo a sua medida,
como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material
e iniciou o seu trabalho,
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia
reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas
o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com
nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos
pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes."
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o
parafuso unia e dava força, a lixa era especial para
limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir
móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar
juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos.Basta observar e
comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação
torna-se tensa negativa; ao contrario, quando se busca
com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem
as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... Isto é para os sábios!

(autor desconhecido)

FORMANDO DUPLAS COM PALAVRAS

  Dinâmica de Apresentação
- Quebra gelo

 
Objetivos:
 
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
 
Nº de Participantes:
 
de 10 a 20 participantes
 
Material:
 
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma palavra composta.
 
Desenrolar:
 
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se encontra um par de palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto após sua autorização.
 
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem identificar uma outra pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e sentando ao lado desta pessoa.
 
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de expressar, de forma não verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo máximo de 1 minuto. Os dois participantes devem estar envolvidos de alguma forma nesta apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for identificada pelo grupo.
 
Comentários:
 
Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da entrevista em grupo, facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para iniciar uma apresentação individual.
 
No caso do número de participantes ser ímpar um assistente ou mesmo um outro participante que já se apresentou poderá formar a dupla com quem sobrar.
 

OBS: Após a dinâmica, cada professora se apresentou, informando dados sobre si e sobre sua formação e atuações anteriores.

JACA OU JACARÉ

Essa dinâmica consiste em trabalhar a concentração, chamando a atenção para uma informação que, no momento é prioridade, mas que, tira o "foco" daquilo que é necessário compreender no âmbito geral.

Quando se pronuncia Jaca, a pessoa deverá sentar-se, e quando pronuncia Jacaré, deve permanecer em pé. O texto da dinâmica é o seguinte:

JACA OU JACARÉ
Manuel ia casa do seu tio Florindo apanhar jacas. Bem no meio do caminho havia um grande rio que não tinha ponte, era preciso atravessar de canoa. Neste rio havia jacarés ferozes e Manuel pensou:- Eu quero as jacas e vou enfrentar os jacarés?Então, ele chegou à beira do rio e viu aquela quantidade de jacarés. Ficou pensativo: jaca ou jacarés, jacarés ou jacas. Entrou na canoa e começou remar contra os jacarés. Remou, remou, lutou, lutou sempre no meio dos jacarés, mas sem esquecer das preciosas jacas. Até que enfim chegou à margem do rio.- Ufa Esses jacarés me cansaram, Mas estou mais perto das minhas belas jacas. Andou, andou e viu o pé de jaca. Como Fazer agora... Apanhou cinco jacas e lembrou dos jacarés que enfrentaria, mas voltou feliz da vida com suas jacas, até o rio de jacarés. Colocou as jacas na canoa e começou a luta. Salva a jaca e bate no jacaré. bate no jacaré e salva as jacas. Até que jogou o remo no jacaré e comeu todas as jacas

CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS

Dinâmica Confiança
- Resolução de problemas e tomada de decisão
Objetivos:
Permitir uma discussão sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando, porém que não devemos temer as adversidades.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.
Desenrolar:
Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala.
Os participantes devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram.
As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada.
O facilitador com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala.
O facilitador insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o facilitador pedirá para
que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.
Dica: enquanto os obstáculos são retirados por outro facilitador é importante conversar com os participantes sobre o que será feito em seguida a fim de
que eles não escutem pequenos ruídos que possam ser causados por algum descuido na retirada dos objetos.