sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia Internacional da Síndrome de Down

   

 O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela “Down Syndrome International” entidade que congrega associações de síndrome de Down de todo o mundo, foi escolhido para ser o dia 21 de Março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3/21), fazendo alusão à trissomia do 21. No Brasil, é a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) quem articula e organiza eventos em todo o país.
    A Síndrome de Down ficou conhecida mundialmente por ser uma síndrome relativamente comum (1 a cada 800 nascimentos), permitindo assim maiores estudos que melhoram a qualidade de vida.Estamos em uma época onde a inclusão está a todo vapor, temos novelas, comerciais, programas de tv, sites, revistas todos tentando mostrar inclusão. Só que isso pra mim é apenas uma parte, eu fico muito mais feliz é de ver o resultado e descobrir que um aluno com Síndrome de Down passou no vestibular, que uma aluna concluiu o curso de Pedagogia, que outro se tornou faixa preta de Judo, uma menina que é faixa marrom de Karate (falta uma para a preta) e assim vai, poderia ficar aqui falando inúmeros exemplos…

Mas como eles conseguem? 

    Essa é a pergunta com a resposta mais simples!! Tudo é possível com muita força de vontade.Nessas horas a Família, Colegas e a Instituição de ensino fazem muita diferença, a Família e os Colegas devem dar apoio e encoraja-los a seguir em frente, as Instituições de Ensino devem trabalhar com profissionais dedicados e atendimento especializado, e não podemos esquecer da dedicação do próprio aluno.Quando estamos lendo o texto acima, imaginamos cenas diferentes para as pessoas com necessidades especiais, mas se vocês podem perceber que no final é o mesmo que qualquer aluno tipico precisa!! Cada aluno é diferente do outro, assim como ninguém é igual a ninguém.

DICAS PARA TRABALHAR COM ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN
Não é nossa intenção trazer aqui uma série de atividades prontas para que sejam aplicadas nas aulas de educação física para a criança portadora de síndrome de Down. Até porque o autor não percebe muitas diferenças da educação física para os ditos normais daquela outra dita, para os "deficientes", ou seja, a educação física especial ou "adaptada" (a nomenclatura varia de uma instituição para outra).Assim, quanto menos fizermos adaptações nas nossas aulas, mais nossos alunos se sentirão capazes de realizações idênticas aos seus pares considerados normais. E, em verdade, parece que a educação física é, em sua essência, adaptada. Senão vejamos: quando aplicamos o conteúdo vôlei, por exemplo, para as crianças do ensino regular, fazemos algumas adaptações no que se refere ao jogo institucionalizado propriamente dito.Podemos aumentar o número de jogadores, diminuir o tamanho da quadra, abaixar a rede, entre outros. Esse exemplo, respeitando suas particularidades, serve também para o futebol, o handball, a natação, etc.Poderemos também vislumbrar um esporte (se for esse o conteúdo) da escola e não na escola (Bracht, 1992). O esporte da escola estaria subordinado aos interesses, necessidades, aspirações e inspirações do educando. A competição exacerbada, o princípio do rendimento a todo custo, o jogar contra o outro, as regras rígidas, por exemplo, não seriam as preocupações maiores daquele educador comprometido com a busca de uma fundamentação teórica mais consistente para desenvolver uma prática sócio-educativa coerente e identificada com as demandas de uma educação voltada para a (re)construção humana. Esse educador possibilitaria, assim, "a geração de novas formações sociais" (Gamboa, 1991).
     Parece também que a educação física "adaptada", para alguns, constituise em uma atividade bem diferente, porque atende a pessoas muito diferentes. Pensando assim, quanto mais adaptada se tornar a educação física para essa população e para todas as pessoas consideradas "deficientes", mais iremos promover e, assim, consagrar a deficiência.

Carecendo ainda de uma sólida fundamentação científica e dados concernentes à natureza e às características da população Down,podemos afirmar que as práticas pedagógicas em educação física, ao priorizarem jogos simbólicos e linguagem, esquema corporal, coordenação viso-motora, organização espaço-temporal, exercícios de atenção visual, auditiva e tátil, fortalecimento da musculatura respiratória, melhora da postura, do tônus e do equilíbrio darão contribuição de capital importância para a promoção da aprendizagem e bem-estar físico da criança portadora de síndrome de Down.A seguir listarernos algumas sugestões ao professor-educador para que ele possa realizar intervenções pedagógicas mais coerentes com a realidade do aluno. Faz-se necessário frisar que o autor entende a formação profissional, em qualquer área de estudo, como um eterno vir a ser. Sem deixar discutir, obviamente, problemas concretos da realidade que se mostra, nem abandonando conhecimentos já adquiridos anteriormente pelo professor.

1 . Convém trabalhar com grupos pequenos nas fases iniciais. Às vezes é preciso personalizar o trabalho, sobretudo quando o professor é ainda incipiente;

2. as explicações devem ser acompanhadas de demonstrações, que devem ser claras e breves;

3. utilize seus conhecimentos e adapte-os quando for necessário no sentido de atender à individualidade do aluno;

4. varie as atividades, a fim de obter a atenção e o prazer;

5. sempre que possível, socialilize a criança portadora de Síndrome de Down com os outros alunos. Lembre-se: a integração e a normalização, entre outras, são parte de nossa bandeira;

6. progrida lentamente, oferecendo primeiramente atividades familiares (Seaman & De Pauw, apud Rosadas, 1994);

7. promova a autoconfiança de seu aluno;

8. converse com todos os interessados (pais e toda a equipe que trabalha com você) a respeito de sua conduta pedagógica;

10. registre, por meio de anotações, fotografias, filmagens, todos os momentos de suas aulas;

11. procure não improvisar, tirando sua aula "do colete". Prepare-as sempre;

12. cultive nos alunos o gosto pela descoberta e pela busca de novos conhecimentos;

13. atualize-se! Atualize-se! Atualize-se!