DINÂMICAS



CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS  DO ATENDIMENTO    EDUCACIONAL  ESPECIALIZADO PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA  DE PROFESSORES E AGENTES DE ATIVIDADES  EM EDUCAÇÃO COM AEE




 Sugestões de atividades que possam despertar maior interesse nos ANEEs
· Dinâmicas utilizando exercícios de psicomotricidade.
· Exercícios de relaxamento, aquecimento e concentração.
· Exercícios de desconcentração e autoconhecimento.
· Exercícios de respiração e automassagem.
· Exercícios para regular o tônus muscular e diminuir tensões.
· Criação "rápida" de uma história contendo início, meio e fim.
· Trabalhar outras atividades com livrinho de histórias, que não seja somente contar histórias.
· Criar letras para melodias de cantigas de roda já existentes.
· Representar as músicas já criadas utilizando sucatas.
· Criar movimentos com o corpo utilizando também a música infantil.
· Cantando, relembrar categorias de músicas como: canção de roda, carnaval, festa junina,
canção religiosa, propaganda, hino cívico, acalanto, música ou canção de sucesso, música ou canção
de sucesso que toca muito no rádio e na TV. Cantá-las individualmente e/ou em grupo.
· Desenhar a música que está ouvindo. Representar graficamente no quadro de giz o movimento
do corpo e o ritmo da música.
· Parodiar letras de músicas já conhecidas: cantigas infantis.
· Inventar música diferente, usando palavras determinadas pelo instrutor.
· Modelar (no imaginário) movimentos com o corpo de acordo com a música que está tocando.
· Trabalhar com argila e massinha de modelar. Trabalho em grupo e individualmente, criar duas figuras humanas ­ um homem e uma mulher. Modelar partes do corpo: feminino e masculino. Criar uma história, diálogo ou dramatização etc. (para trabalhar a sexualidade infantil)
· Brincar com bolas imaginárias ouvindo música infantil. Jogar vôlei, basquete, tênis, bolinhas de gude, futebol etc.
· Criar maneiras bem engraçadas de dançar sem deixar a bola cair.
· Utilizando bolas de isopor, balões, bolas de papel-jornal criar atividades envolvendo matemática, português, psicomotricidade e artes (interdisciplinaridade).
· Criar uma nova história infantil, com novo enfoque, tendo os personagens características de personalidade diferentes da historinha original. Criar cenário e vestimenta. Três histórias de clássicos infantis selecionadas e/ou a escolher. Apresentá-las para o grupo.

Construindo materiais:
· Fazendo tintas guache.
· Criando tintas com pigmentos naturais.
· Criando tintas para pintar com os dedos.
· Anilina.
· Anil.

Criando os materiais em modelagem:
· Massinha comestível.
· Plastilina (massinha de modelar).
· Argila.
· Massa de modelagem de miolo de pão.
· Papel amassado (papier mâché).

Construindo personagens:
· Fantoches de dedo.
· Criação de personagens:
- sabugos de milho, caroço de manga, bucha vegetal;
- barras de sabão;
- esculpir personagens em legumes como cenoura, chuchus e batatas;
- fantoche de pulso.
· Criação de cenários.
· Técnicas de dobradura (origami).
· Mosaico ­ pavimento de ladrilhos variegados (de cores diversas) ­ diversificados, sortidos,
alternados, variados, matizados, embutidos de pequenas pedras ou de outras peças de cores, que pela sua disposição aparentam desenho.
· Carimbos de batata.
· Massa de biscuit (porcelana fina).
· Papietagem (técnica de confecção de máscaras para teatro).
· Papel reciclado de alho e cebola.
· Papel reciclado.
· Papel artesanal.
· Utilizar composição bidimensional (colagem e pintura).
· Desenhar marinhas. Ex.: Peixe e barco ­ utilizar o origami do peixe e do barco.
· Origami do armário. Origami de flores coloridas (natureza morta com flores).
· Móbiles infantis ­ figuras geométricas - fantoche (rolinho de papel higiênico).
· Confeccionar brinquedos ­ centopéia.
· Construir mosaicos (sucatas).

Brincadeiras individuais e/ou em grupo:
· Imitar: Animais, Bailarina;
· Brincar de estátua
· João Teimoso
· Passar anel
· Cabra cega
· Pular cordas
· Dança das cadeiras
· Corrida do ovo ou da batata
· Corrida do copo d'água
· Corrida do saco
· Corrida de enfiar agulha
· Fura-balão
· Encher garrafas
· Queimada
· Chicotinho queimado
· Trincheira
· Vai-e-vem
· Rebote
· Rodízio
· Bola quicante
· Rebatedor
· Bater palmas
· Tirar sardinha
· Corrida num pé só
· Salto em linha
· Saltar vara
· Brincar de bola de gude
· Finca
· Pião
· Jogar a bola na parede e apanhá-la obedecendo a seqüência: ordem, seu lugar, sem rir, sem falar, um pé, o outro, uma mão, a outra, bate-palma, pirueta, trás e frente, bate queda.
Essas atividades, além de fornecerem preciosas informações sobre o esquema corporal, poderão nos proporcionar dicas sobre coordenação motora ampla e refinada, coordenação viso-motora, equilíbrio, marcha e corrida, lateralidade corporal, atenção e concentração, desenvolvimento das funções temporais e espaciais, como nos exemplos a seguir:
· Ao pular corda, a criança demonstrará seu grau de habilidade para controlar os distintos níveis de contração muscular, ou seja, os diversos graus de aumento ou diminuição do tônus muscular de cada grupo de músculos envolvidos. Demonstra também, graças às atividades físicas, se está apta para construir as noções relacionadas ao conhecimento temporal e espacial, coordenação viso-motora de níveis básicos, que serão utilizadas em suas adaptações à realidade.
· Ao brincar com o bilboquê, as crianças envolvidas estarão realizando o ato motor guiado pela visão e pelos movimentos do braço, antebraço e mão. (coordenação viso-motora). Na brincadeira de calçar sapatos, estaremos obtendo informações sobre discriminação visual, coordenação visual, coordenação motora, lateralidade etc.
· Corrida dos garçons
· Corrida de obstáculo
· Corrida de carrinho de mão
· Pique - esconde
· Pega-pega
· Corrida do sapo
· Cabo de guerra
· Amarelinha
· Brincadeira de roda
· Quem vai ao ar, perde o lugar
· Quatro cantos
· Peteca
· Fazer e soltar pipas
Em todas as atividades acima descritas, teremos oportunidades de verificar, de maneira lúdica, todas as funções já descritas, que vão desde a relação da criança com ela mesma (seu equilíbrio biopsicomotor, até o seu relacionamento com os outros (adaptação social e emocional). Quaisquer dificuldades na consecução das tarefas nos proporcionarão uma leitura parcial ou total de inabilidades para que possamos intervir nas áreas específicas.

Treinamento auditivo:
· Distinção entre ruído e silêncio
· Percepção de diferentes intensidades do som: forte, médio, fraco.
· Percepção de diferentes intensidades, freqüências, timbres e duração de sons.
· Percepção de diferentes ritmos e melodias sonoras
· Percepção de diferentes seqüências sonoras significativas e de figura-fundo auditiva
· Discriminação de vogais, consoantes e vocabulário conhecido.

Exercícios de estimulação dos órgãos fonoarticulatórios:
· Massagem e motricidade de lábios, bochechas, língua, véu etc.
· Oposição entre língua e palato, dentes, lábios, bochechas etc.
· Emissão de sons: voz, choro, tosse, grito, riso, espirro etc.
· Emissão de fonemas e palavras da linguagem cotidiana

Higiene, cuidados pessoais e com o meio ambiente:
· Atividades de higiene pessoal: lavar as mãos, o rosto, escovar os dentes, limpar-se após uso da instalação sanitária etc.
· Cuidados com o corpo, vestuários e alimentação etc.
· Cuidados com objetos de uso pessoal e escolar etc.
· Cuidados com o meio ambiente: animais, vegetais, casa, escola, rua, bairro etc.
· Cuidados com os amigos, familiares, colegas professores, pessoas etc.
· Noções de direitos e deveres, amizade, respeito, amor etc.

Mecanismos precursores da escrita e da matemática:
· Acompanhamento, com marcha, de formas desenhadas no chão
· Acompanhamento, com os dedos, de formas traçadas no papel
· Acompanhamento de formas traçadas no quadro, com giz
· Preensão correta do lápis, com uso adequado de força
· Cópia de linhas, traços e formas
· Classificação de objetos por forma, tamanho, cor, textura, temperatura e funções
· Seriação de objetos por tamanho. Correspondência entre objetos
· Noções de igualdade e diferença
· Noção de espaço para formação de conjuntos
· Conjuntos unitário, vazio, de um ou mais elementos
· Numeração
Percepção auditiva:
· Reproduzir sons (voz dos animais)
· Cantar pequenas canções
· Produzir algum ruído
· Desenhar livremente ouvindo música
· Dançar livremente de olhos fechados
· De olhos fechados, identificar vários sons.
· De olhos fechados, reproduzir sons reproduzidos pela professora.
· Colocar uma criança no meio da roda e uma outra com olhos fechados deverá identificar a primeira pela voz
· Realizar ordens simples: levantar-se, ir até a porta, abrir e fechar a porta etc.
· Dar recados simples

Percepção tátil:
· Tocar em superfície lisa e áspera, sentindo a diferença
· Tocar em duas superfícies (lisas e ásperas) ao mesmo tempo
· Tocar em objetos moles e duros
Percepção olfativa:
· Identificar diferentes cheiros

Percepção gustativa:
· Provar açúcar, sal, limão, hortelã (balas)

Percepção visual:
Cor:
· Colocar a mão sobre um objeto (ou outro lugar, que tenha a cor destacada)
· Localizar objetos com determinada cor na sala
Conceitos importantes:
Igual / Diferente:
· Observar um modelo (bola, brinquedo) e localizar um objeto igual entre vários.
· Achar o detalhe diferente no chapéu do palhaço, carro, casa etc.
· Agrupar objetos pela cor, forma... (misturar tudo)
· Imitar posição da professora ou colega
· Apontar figura citada em um painel
· Procurar um objeto na sala
· Observar uma criança que esteja sem um pé de sapato e identificar o que falta
· Observar dois desenhos simples, sendo um completo e outro faltando uma parte.

Blocos lógicos:
· Realizar construção em grupos, dirigidas ou não.
· Fazer um quebra-cabeça em cartolina (10 cm x 20 cm) e recortá-lo na frente deles.
Distribuir uma parte e ficar com a outra.
· Vermelho: quadrado – círculo – triângulo.
· Amarelo: quadrado – círculo – triângulo.
· Azul: quadrado – círculo – triângulo.
· Grande / pequeno: quadrado – círculo – triângulo.
· Dar uma parte da forma e a criança vai encontrar a outra parte para ser montada a peça (forma, cor, tamanho).
· Quebra-cabeça com formas: quadrado – círculo – triângulo (molde vazado) pintar a dedo ou pincel depois recortar e montar em folhas
· Empilhar do maior para o menor
· Seqüência: grupo pequeno e grande
· Pescaria das cores
· Explorar, observar e descrever objetos como: roupas, alimentos, brinquedos...

Orientação espacial:
· Subir / descer
· Subir e descer escadas, de cadeiras, caixotes
· Subir no trepa-trepa

Em cima / embaixo:
· Dar ordens: embaixo da mesa, para cima da cadeira azul, colocar o brinquedo em cima do armário.
· Colocar objetos em cima e embaixo da mesa e perguntar: "Qual objeto está em cima da mesa e embaixo?”.

Dentro / fora:
· Entrar na caixa
· Colocar objetos da caixa, pedir para tirar, nomear e colocar fora da caixa
· Colocar a língua para fora e para dentro da boca
· Adivinhar o que tem dentro da caixa.

· Grande/ pequeno
· Comparar objetos
· Encaixar cubos
· Desenhar no chão um círculo e pedir para desenhar um maior ou menor
· Trabalhar com blocos lógicos
· Arrumar do maior para o menor
· Seqüência: maior - menor
· desenhar círculos no chão. Pedir para entrar dentro do círculo grande e pequeno
· Desenhar no papel: uma bola grande e uma pequena

Curto/ comprido:
· Identificar cabelos curtos e compridos
· Modelar com massinha uma cobra bem comprida
· Fazer caminhos retos com giz colorido, curto e comprido
· Esticar pedaços de barbante curto e comprido
· Balões com cordões curto e comprido
· Pipas com rabiolas curta e comprida
Alto / baixo:
· Comparar as crianças
· Comparar as árvores
· Subir no trepa-trepa no alto e no baixo

Aberto / fechado:
· Abrir e fechar: boca, olhos, mãos.
· Abrir e fechar: portas e janelas

Coordenação Motora Refinada
· Descrever objetos apalpando com olhos fechados
· Mostrar o objeto, fechar os olhos, dar um objeto diferente para reconhecer e depois entregar o certo.
· Modelar areia molhada no parquinho
· Copiar modelos de formas simples
· Enfiamento de macarrão e contas grandes
· Prender pregadores na beira da caixa, fazendo brincadeira. Colocam e depois tiram (de 2 em 2)
· Dar socos na mesa com e sem os braços sobre a mesa
· Fazer movimentos para trabalhar com punção
· Recortar livremente figuras com a mão
· Recortar figuras usando uma mão com apoio e rasgando com a outra
· Recortar pedacinhos de papel colorido e colar livremente
· Rasgar tiras para fazer correntes (elos)
· Amassar papel com uma e depois as duas mãos e abrir
· Dobrar folhas ao meio na horizontal e vertical
· Dobrar a folha ao meio e passar canetinha, lápis cera ou pintura a dedo na marca que ficou ­ mostrar que ficaram 2 partes, podendo fazer dois tipos de trabalho um em cada lado
· Passar água de um copo para outro
· Passar água de um prato para o outro
· Pescaria com peixes na água
· Passar caroços de feijão de um outro com os dedos em pinça
· Abrir e fechar zíper
· Abrir e fechar recipientes com rosca
· Abrir e fechar cadeado
· Abotoar e desabotoar botões
· Ocupar os espaços da caixa de ovo com objetos pequenos (grãos, tampinhas)
· Este mesmo exercício colocando uma bolinha azul e uma vermelha em seqüência
· Imitar gestos feitos pela professora, com as mãos:
- flexionar para dentro
- fechar a abrir as mãos
- uma reta e outra flexionada.
- abrir e fechar os dedos
- fazer o V

Coordenação Motora Ampla
- Com o auxílio do livro: Linha e Rodinha

· Postura (em pé):
Estando os alunos em pé, o professor se posiciona de forma a ficar com a coluna ereta, pernas e pés unidos, braços ao longo do corpo, queixo para frente; mantendo essa posição por alguns segundos, os alunos serão estimulados a imitar a postura correta do professor. Esse exercício deve ser feito em completo silêncio.

· Postura (sentados):
Estando os alunos sentados no chão, o professor se posiciona de forma a ficar sentado com as pernas cruzadas (como na ioga), coluna ereta e mãos sobre os joelhos; mantendo esta posição por alguns segundos, os alunos serão estimulados a imitar a postura correta do professor. Este exercício deve ser feito em completo silêncio.

· Gestos (em pé):
O professor executa os movimentos lentamente, em silêncio, e os alunos imitam seus gestos
(selecionar alguns dos exercícios abaixo para cada sessão):
- rotatória do pescoço (para a direita e para a esquerda)
- levando a cabeça para trás, flexionar a nuca;
- levando a cabeça para baixo, encostar o queixo no peito;
- girando a cabeça para os lados, encostar o queijo nos ombros;
- rotatória dos ombros (para frente e para trás), um de cada vez, depois os dois ao mesmo tempo;
- rotatória dos braços (para frente e para trás), um de cada vez, depois os dois ao mesmo tempo;
- flexão do tronco (mãos na cintura) para frente, para trás e para os lados;
- rotatória da cintura (para a direita e para a esquerda)
- elevação dos joelhos (alternados)
- elevação das pernas (alternados)
- rotatório das pernas (com pequena elevação)
- flexão dos joelhos (agachando, com a coluna ereta, mão na cintura ou braços para frente);
- dar um passo à frente
- dar um passo para trás
- balançar o corpo
- balançar os braços
- elevação dos braços perpendicularmente ao tronco, acima da cabeça (primeiro alternados, depois
ao mesmo tempo)
- abrir os braços na horizontal (alternados) e abaixá-los até tocar a coxa
- elevar os braços alternados para frente e depois abaixá-los até tocar a coxa
- cruzar os braços esticados para frente (semelhante a uma tesoura)
- movimentar os braços imitando nado
- movimentar os braços imitando vôo
- ginástica musical:
- Do: Braços para baixo, com as mãos viradas para dentro.
- Ré: Braços para baixo.
- Mi: Braços esticados paralelamente.
- Fa: Braços esticados para a direita.
- Sol: Braços esticados para a direita, colocando uma palma da mão sobre a outra.
- La: Braços esticados paralelamente com as mãos viradas para cima.
- Si: Colocar as duas mãos sobre os ouvidos.
- Do: Mãos para o alto.

. Movimentos do tronco (em pé):
- pés unidos, flexionar o tronco para frente, em ângulo reto
- pés separados, flexionar o tronco para frente, em ângulo reto
- pernas separadas, flexionar o tronco para frente e tocar o chão com as mãos
- pernas separadas, flexionar o tronco para frente e tocar os pés com as mãos

. Gestos com as mãos (sentados ou em pé):
Em silêncio os alunos imitam os movimentos executados pelo professor:
- abrir e fechar as mãos (alternadas e depois as duas ao mesmo tempo)
- rotatória dos pulsos
- movimentos dos dedos
- mãos fechadas, abrir um dedo de cada vez
- palma das mãos para frente
- dorso das mãos para frente
- mãos frente á frente, abrir e fechar os braços
- gesto de lavar as mãos
- estalar os dedos
- passar as mãos pelo corpo, alisando a pele
- tocar as mãos na cabeça, nos ombros, nos joelhos, nos pés
- fazer sinal de "positivo" (polegar para cima)
- fazer sinal de "negativo" (polegar para baixo)
- acenar (como dizendo "adeus")
- balançar as mãos
- colocar as mãos juntas, postas como para uma prece (primeiro com os dedos esticados, depois com
os dedos cruzados).
- fazer o sinal da cruz
- acariciar o colega ao lado
- cumprimentar o colega ao lado

· Movimentos com os pés (sentados):
- esticar os pés (para frente)
- abrir os pés (para fora)
- fechar os pés (para dentro)
- movimentar os tornozelos (alternados)
- movimentar os dedos (quando descalços)
- movimentos com os pés (em pé)
- passo para frente
- passo para trás
- tocar uma ponta do pé no chão (alternar)
- tocar um calcanhar no chão (alternar)
- ficar na ponta dos dois pés
- ficar sobre os dois calcanhares
- abrir os pés (para fora)
- fechar os pés (para dentro)
- ficar sobre um pé só (alternar)

· Movimentos com pernas e braços (sincronizados):
- membros direitos para frente, para o lado, para cima, para trás
- agitar os membros direitos
- os mesmos exercícios com os membros esquerdos
- elevar o braço direito e a perna esquerda (alternar)
- esticar o braço direito e a perna esquerda (alternar)
- tocar o pé direito com mão direita
- tocar o pé esquerdo com a mão esquerda
- tocar o pé direito com a mão esquerda (alternar)
- elevar o joelho direito flexionado e abraçá-lo com o braço direito
- elevar o joelho esquerdo flexionado e abraçá-lo com o braço esquerdo
- elevar um joelho de cada vez e abraçá-lo com os dois braços
- de joelhos, colocar-se em pé, sem ajuda das mãos
- duas crianças de mãos dadas, uma em pé e a outra de cócoras, levantam-se e se agacham, alternadamente.

· Movimentos com as pernas (sentados ou deitados):
- elevação das pernas (alternadas)
- elevação das duas pernas
- flexão das pernas, trazendo os joelhos até o peito (alternadas, depois as duas juntas)
- elevar as pernas e fazer movimentos de tesoura
- elevar as pernas e fazer movimentos de bicicleta
- abertura das pernas
- deitar o tronco sobre as pernas fechadas (beijar os joelhos)
- deitar o tronco sobre as pernas abertas (tocar o queixo no chão)
- de joelhos, mãos no chão, elevar as pernas para trás (alternadas)
- movimentos de pernas como se cortassem a grama

· Movimentos na ponta-dos-pés:
- manter-se na ponta-dos-pés com os olhos abertos
- manter-se na ponta-dos-pés com os olhos fechados
- manter-se na ponta-dos-pés com os braços abertos
- manter-se na ponta-dos-pés com os braços ao longo do corpo
- manter-se na ponta-dos-pés com os pés juntos
- manter-se na ponta-dos-pés com os pés separados

· Movimentos oculares:
- arregalar os olhos
- piscar os olhos alternados
- piscar os dois olhos ao mesmo tempo
- fechar um olho (alternar)
- tampar um olho com a mão e focalizar alguma coisa (alternar)
- olhar através de um canudo formado com uma das mãos (alternar mão e olho)
- olhar através de um binóculo formado com duas mãos
- olhar através de uma viseira, formada com as mãos em concha (como um cavalo)
- olhar para o colega da direita sem virar a cabeça (alternar para a esquerda)
- olhar para o chão sem abaixar a cabeça
- olhar para o teto sem elevar a cabeça

· Gesto com o rosto (sentados ou em pé):
- piscar um olho (alternar)
- fechar e abrir os olhos, lentamente
- arregalar bem os olhos
- fechar um olho e deixar o outro aberto (alternar)
- abrir e fechar a boca
- com a boca aberta, movimentar a língua para o lado direito, para o esquerdo, tocar o nariz, tocar o queixo, fazer movimentos rotatórios com a língua: fora da boca, dentro da boca, tocar o céu da boca.
- com a boca fechada, pressionar as bochechas com a língua (alternar)
- encher as bochechas de ar (alternar e depois as duas juntas)
- estalar a língua
- assoprar
- assobiar
- franzir o nariz
- sorrir
- fazer expressões de tristeza, espanto, preocupação, zanga (franzindo a testa)
- fazer caretas (só com gestos faciais)
- movimentar os lábios
- mastigar
- bater os dentes

· Gestos diários (em pé ou sentados):
O professor executa os movimentos em completo silêncio e os alunos o imitam:
- espreguiçar
- bocejar
- esfregar os olhos
- coçar a cabeça
- lavar as mãos
- lavar a cabeça
- lavar o rosto
- escovar os dentes
- pentear os cabelos
- limpar as orelhas
- tomar banho
- coçar a barriga
- calçar os sapatos
- abotoar o casaco
- comer
- mastigar
- beber
- engolir
- fazer carinho
- dar beijos
- dar abraços
- tossir
- espirrar
- dormir

· Gestos com as mãos dadas (em pé, parados, formando uma roda, executar todos os movimentos
sem soltar as mãos):
- braços para cima
- braços para frente
- braços para baixo
- inclinando o tronco para frente
- inclinando o tronco para trás
- marchar no mesmo lugar
- balançar os braços
- dar um passo para frente
- dar um passo para trás
- andar para a direita
- andar para a esquerda
- colocar um pé para frente (alternar)
- flexionar o joelho (alternar)
- ficar sobre um pé só (alternar)
- agachar
- ajoelhar
- sentar
- deitar

· Gestos em seqüência:
- O professor faz uma série de gestos e depois os alunos repetem a seqüência. Exemplos:
- puxar a orelha, coçar o cotovelo, cruzar os braços, tampar os ouvidos e bater uma palma;
- colocar o pé direito para frente, elevar o joelho, dar um chute no ar, chacoalhar o pé e bater o pé no chão;
- elevar os dois braços, chacoalhar as mãos nos ombros, esticar os braços para frente, abrir e fechar as mãos e cruzar os braços.

· Andar ou marchar sobre uma linha circular traçada no chão:
- normalmente, passo a passo, um aluno atrás do outro, colocando o calcanhar encostado na ponta do pé;
- em ritmos diferentes: sob o comando do professor que criará o ritmo com palmas, estalar de dedos ou com um instrumento;
- em serpentina
- em espiral, formando um caracol
- formando um 8
- na ponta dos pés
- nos calcanhares
- elevando os joelhos (alternados)
- com o tronco flexionado para frente
- fora da linha
- dentro da linha
- em cima da linha
- um pé dentro e outro fora da linha
- com "molas" nos joelhos (flexionando-os)
- bem abaixado (como quem passa por baixo de alguma coisa)
- como um astronauta (flutuando)
- como um trenzinho
- como um cavalinho galopando (sempre com o mesmo pé na frente)
- como um elefante (passos grandes e lentos)
- como um equilibrista sobre uma corda
- como um caranguejo (para trás)
- como um robô (corpo bem rígido)
- à vontade dentro da linha, sem esbarrar nos colegas
- andar para dentro da linha e voltar de costas
- andar de cócoras com os braços abertos ou com as mãos na nuca
- como se estivesse sentado em uma cadeira
- como um tonto (ziguezagueando)
- saltando de uma perna para outra
- pulando com os dois pés juntos (canguru)
- pulando com um pé só (saci)
- cruzando os pés de um lado e outro de linha
- com os olhos fechados, procurando não se afastar da linha
- com movimentos comandados pela palma do professor: andando e, quando ouvir a palma, agachar, dar um salto, dar meia volta, formar estátua etc.
- com as mãos na nuca
- com as mãos para trás
- com os braços esticados para cima
- com os braços esticados para frente
- com os braços abertos (avião)
- com os braços cruzados
- com o braço direito aberto na horizontal e o esquerdo esticado ao longo do corpo (alternar)
- com as mãos sobre a cabeça
- fazendo continência
- balançando os braços (como asas)
- batendo palmas
- estalando os dedos
- andar sem fazer ruídos com os pés (para não acordar um "nenê imaginário")
OBS: O professor deve escolher alguns desses exercícios para cada sessão. Poderá executá-los silenciosamente ou ao som de uma música. Poderá fazê-los em caminhada normal ou em compasso binário (marcha).

· Andar (ou marchar) transpondo obstáculos:
- colocar uma cadeira sobre um ponto da linha: os alunos deverão caminhar normalmente e subir na cadeira ao se deparar com a mesma
- colocar 2 ou 3 tapetes, em pontos isolados, sobre a linha: os alunos deverão caminhar normalmente e saltar os tapetes
- colocar uma mesa sobre um ponto da linha: os alunos deverão caminhar e passar por baixo da mesa (pode ser substituída por banco)
- colocar alguns objetos em pontos isolados, sobre a linha: os alunos deverão caminhar saltando os objetos em ziguezague, para não pisá-los (sugestões: cartões coloridos, letras do alfabeto móvel, blocos lógicos, numerais, folhas, e outros... conforme se queira fixar algum conteúdo).
- pular sela: algumas crianças ficarão agachadas em pontos isolados, sobre a linha, os outros alunos deverão caminhar normalmente e saltá-las.
- Passar entre duas cadeiras (sem esbarrar)

· Andar transportando objetos:
- Os alunos ficam em pé sobre a linha.
- Uma criança recebe um objeto para equilíbrio(*) e leva-o para um colega que está em outro lado da linha. Este, por sua vez, sai de seu lugar e transporta o objeto para outra criança, e assim sucessivamente.

(*)Sugestões:
- colher com ovo cozido ou de madeira
- copo cheio de água
- jarra com água
- pires com vela acesa
- bola na palma da mão aberta
- pilha de cadernos
- blocos de construção (ou da Torre Rosa)
- bandeja com copos

· Marchas:
- marchar fazendo continência
- marchar fazendo gestos de tocar tambor
- marchar fora da linha
- marchar dentro da linha
- marchar em ziguezague
- com a mão na cabeça
- com a mão na cintura
- balançando os braços na lateral
- com as mãos para trás
- com os braços cruzados
- arrastando um pé (soldado machucado)
- sem fazer barulho com os pés
- batendo bem forte os dois pés
- marcando o pé direito

· Andar ao som do pandeiro (todos em pé):
- Enquanto o professor estiver balançando o pandeiro, os alunos devem caminhar sobre a linha, um atrás do outro.
- Quando o professor der uma batida no pandeiro, ele deve mudar de posição ou fazer um gesto que será imediatamente imitado pelos alunos. Depois recomeçar a balançar o pandeiro e os alunos continuam caminhando. O exercício se repete sucessivamente.
Exemplos para variar em cada batida:
- dar meia volta
- dar um salto
- agachar
- formar estátuas

· Exploração do espaço interno da linha (todos alunos ao mesmo tempo):
- locomover-se livremente, andando de frente;
- locomover-se livremente, andando de costas;
- locomover-se aos pares (passeio dos "namorados")
- andando livremente, a um sinal, colocar-se em coluna, um atrás do outro e andar em círculo;
- crianças numeradas de 1 a 3, andam livremente: quando o professor diz um número as crianças se agacham e os outros ficam pulando no lugar

· Sugestões de Teatro:
- Teatro de sombras
- Teatro de fantoches
- Teatro de bonecos
- Jogral
- Teatro

As propostas metodológicas que levam em consideração projetos de trabalho abrem infinitas possibilidades para que a criança que apresenta diferentes limitações tenha oportunidade de experimentar, de manipular, de vivenciar, de trocar, de se divertir, de sentir prazer em construir conhecimentos, porque só com a experimentação concreta de todas as situações de aprendizagem ela será beneficiada.
A construção de conhecimento vivo e dinâmico, sempre em movimento e transformação faz com que o aluno sinta-se como autor do seu próprio conhecimento e ajuda-o a se perceber com autonomia sobre o seu saber, valorizando auto-estima e ajudando-o a descobrir-se como alguém com capacidades.
Se todos os objetivos de aprendizagem de qualquer fase escolar tiverem, como ponto de partida, oportunidades de experimentação de situações nas quais o palpável, o concreto estejam presentes, sendo manipulados intensivamente e em diferentes situações, todos os alunos terão ganhos evidentes no processo de construção de conhecimentos.

Sugestões de temas a serem abordados com os ANEEs na Sala Multi ou de ensino regular

Tema: A escola
Tema: Eu
Tema: Carnaval
Tema: Família
Tema: Corpo, higiene e dente
Tema: Expressão corporal
Tema: Os cinco sentidos
Tema: Vestuário
Tema: Páscoa, música
Tema: O livro, contos de fadas, literatura e autores infantis
Tema: Índio, Brasília
Tema: Meios de comunicação
Tema: Mães
Tema: Animais
Tema: Meios de transporte
Tema: Circo
Tema: O universo, meio ambiente
Tema: Festa junina
Tema: Esportes
Tema: Férias
Tema: Festa dos pais
Tema: Pintura, artes
Tema: Folclore
Tema: Brinquedo
Tema: Pátria
Tema: Flores
Tema: Trânsito
Tema: Profissões, Força Aérea
Tema: Criança
Tema: Frutas e verduras
Tema: Dentes, dentista
Tema: Bandeira, símbolos da Pátria
Tema: Papai Noel
Tema: Natal
Tema: Viagem


* Sugestões para construções literárias:
Sugestão 1:
· Construção de um livrinho
· Cada criança deve ter um livrinho feito com papel ofício
· Fazer a capa e o título do livro
· Desenhar o melhor passeio feito com a mãe (escrever atrás as explicações dadas pela criança)
· Minhas mãozinhas
· Meus pés
· Meu coração para mamãe
· Como é minha mãe
· As roupas que mamãe usa
· Uma foto minha para mamãe (foto, recorte ou desenho)
· Uma flor para mamãe (dobradura ou flor seca)
· Um colar para mamãe (macarrão)
· Um chapéu para mamãe (dobradura)
· Cada item seria uma página do livro e depois os livrinhos seriam um presente para mamãe.

Sugestão 2:
· Construção do livrinho: Minha Vida é Assim!
· Eu sou assim
· Esta é minha família
· Este é o meu amigo preferido
· Este é um pedaço do meu cabelo
· Esta é uma foto minha
· Minhas mãos
· Meus pés
· Meu bichinho de estimação
· Esta é minha professora
· Minha casa
· Minha escola
· Carro dos meus pais
· Meus avós
· Meus dados pessoais: peso, altura, cor dos olhos, número do sapato, medidas, número de roupas, sinais, cor de cabelo, traços marcantes etc.
· E isto é o que eu diria para mim
· Cada uma dessas etapas seria uma das páginas do livro

Sugestão 3:
· Escolha de um livro na biblioteca
· Leitura da história e interpretação durante a aula
· Construir um novo texto, relacionando com a história lida, mudando conforme as sugestões das crianças.
· Elaborar as páginas do livro em papel pardo, será um livro gigante
· Distribuir o texto pelas páginas do livro
· Ilustrar a história com colagens, recortes, desenhos, etc
· Decorar os murais das salas de acordo com o tema do livro
· Escolher um novo título
· Elaborar a capa

Sugestão 4:
· Criar personagens para uma história
· Traçar as características dos personagens
· Inventar a história para os personagens criados e seguir outros passos de acordo com a criatividade do professor.

Sugestão 5:
· Construir um gibi tamanho gigante
· Pedir que as crianças tragam de casa muitos gibis
· Apresentar os personagens dos gibis
· Falar sobre as características destes personagens e seguir outros passos de acordo com a criatividade do professor.

Uso do calendário
Quando a criança consegue antecipar alguns acontecimentos por meio da apresentação de objetos de referência, estes poderão começar a ser usados como um meio de antecipar as ações num futuro imediato. Dessa forma, poderão ser colocados em um local acessível à criança, construindo um sistema de rotina por meio do calendário concreto.
Para construir um sistema de calendário, os objetos de referência relacionados às atividades são colocados seqüencialmente dentro de caixas ou em uma prateleira com divisórias, pela ordem em que as atividades diárias se realizarão. Esse calendário funcionará para a criança como a agenda para o adulto.
Esse sistema permite à criança saber, em qualquer momento do dia, o que já aconteceu, bem como poderá prever o que irá acontecer. A elaboração do calendário exige planejamento e uma avaliação sistemática, sendo necessário tomar algumas decisões relativas a sua organização. Entre elas, faz-se necessário definir:

1- quais atividades serão selecionadas para figurar no calendário;
2- qual a funcionalidade dos objetos de referência que estão sendo utilizados, e;
3- quais os interesses e motivações da criança, bem como seu nível de desenvolvimento.
Para iniciar a construção e a introdução de um calendário de objetos, sugere-se que:
- os objetos de referência das atividades de rotina diária sejam significativos para a criança.
Comece com poucos objetos e depois, à medida que a criança demonstre compreensão, acrescente outros objetos, relacionados a outras atividades;
- os objetos mantenham uma relação direta com a atividade a ser realizada. Depois, aumenta-se lentamente o nível de abstração, mediante a substituição progressiva dos objetos concretos de referência por partes dos objetos, por reduções ou simplificações dos objetos, por desenhos ou por registro escrito ampliado ou no sistema braile;
- sejam organizadas as atividades e o horário de sua realização em caixas ou prateleiras, para que a criança possa ter conhecimento de quais são e quando irão acontecer as atividades no dia. As divisórias devem permitir a distinção clara entre os objetos, considerando os aspectos relacionados com contraste e iluminação;
- a sala de aula seja preparada com a seqüência das atividades programadas para o atendimento do dia. Para tanto, organize as caixas de memória ou a prateleira com os objetos de referência de cada atividade. Nesse processo, é importante seguir a ordem das atividades a serem realizadas no dia;
- a criança seja recebida e conduzida até as caixas/prateleira do calendário, de forma que ela veja ou sinta todos os objetos colocados nas caixas, bem como perceba a sua seqüência. Nomeie os objetos ou atividades por meio da fala, dos gestos, da LIBRAS. Caso a criança não goste de tocar nos objetos com a própria mão, pode-se utilizar outra parte do corpo, elegendo uma menos sensível ao tato. Outra opção é realizar o contato com o objeto por intermédio da mão do professor;
- criança seja auxiliada a retirar o objeto relacionado com a primeira atividade e a deslocar-se até ao local no qual a atividade irá desenvolver-se, levando consigo o objeto;
- a criança seja auxiliada a relacionar o objeto à atividade. Faça com que perceba que aquele objeto faz parte da atividade e, pouco a pouco, estabeleça a relação entre o objeto de referência e a atividade;
- se encontre uma forma de representar o término da atividade. Para isso, o professor poderá eleger uma caixa na qual serão colocados os objetos já utilizados. A finalização da atividade consistirá em guardar o objeto dentro da caixa, enfatizando que a atividade acabou (tampar a caixa).

Sugestões de atividades para o desenvolvimento da linguagem interior do ANEE:

Atividade 1:
Auto-conhecimento - atividade no espelho, desenho de si mesmo, exploração de fatos, diálogo em LIBRAS e por escrito sobre sua identidade (nome, idade, endereço etc.).

Atividade 2:
Passeios e visitas a lugares variados, trazendo para a sala de aula o máximo possível de informações que deverão ser registradas de alguma forma. Exemplo:
Passeio ao comércio local:
· observar e manusear os objetos ou coisas;
· nomear e fazer o sinal correspondente aos objetos ou coisas vistas;
· simular a compra, o pagamento e o recebimento do troco.
Na sala de aula:
· conversar sobre o passeio;
· montar uma vendinha;
· confeccionar murais com gravuras que simbolizem os objetos ou coisas vistas no passeio;
· trabalhar vocabulário em sinais, escrito e oral (sem cobrança de oralização);
· produzir texto no álbum seriado.

Atividade 3:
Exploração de objetos:
· sinal;
· finalidade.

Atividade 4:
Dramatizações:
· cenas familiares;
· animais/ trabalhar onomatopéias;
· profissões etc.
Obs.: É importante que o professor providencie a "mala da fantasia", que deve ter várias brincadeiras para as crianças. Para os alunos em fase de trabalho de texto isso é fundamental.

Atividade 5:
"Cantar" em língua de sinais, explorando o significado da letra da música, envolvendo a expressão facial e corporal da criança.

Atividade 6:
Dançar, explorar a ritmicidade e o significado das canções que estão representando.

Atividade 7:
Explorar revistas, jornais e livros infantis, utilizando a LIBRAS e muita expressão visual e corporal.

Atividade 8:
Exibição de filmes e slides, explorando o seu conteúdo em LIBRAS, com apoio de
dramatização, com muita expressão facial e corporal.

Atividade 9:
Contar histórias (sinalizadas ou dramatizadas).

Atividade 10:
Conversar (em língua de sinais) sobre temas variados de interesse de cada aluno; utilizar muita dramatização.



Sugestões de atividades para o desenvolvimento da linguagem receptiva do ANEE:

Atividade 1:
Jogo de memória:
· jogo apenas com figuras (combinar figuras idênticas);
· jogo com o significado(desenho) e o significante (nome e/ou língua de sinais) para combinar figura/nome.
Temas: frutas, flores, meios de transportes, material escolar, mobiliário, locais de lazer, esporte, tipos de plantas, partes de plantas, animais, etc.

Atividade 2:
Fichas "preguicinha":
· apresentar uma seqüência de letras para o aluno tentar descobrir o vocabulário, sinalizando e depois emitindo o nome;
· apresentar uma seqüência de desenhos sinalizados para o aluno tentar descobrir, digitando ou escrevendo nome (pode também tentar emitir o nome, desde que, como já dito anteriormente, não se misturem os momentos).

Atividade 3:
Caça-palavras; Cruzadinhas. Temas: nomes de flores, frutas, profissões, meios de transportes, vestuário, etc.

Atividade 4:
Carta enigmática.

Atividade 5:
Cartão-conflito.

Atividade 6:
Ditado na língua de sinais para o aluno desenhar o elemento ou frase sinalizada. Ditado na língua portuguesa para o aluno escrever a palavra correspondente, caso a criança já estiver alfabetizada na educação infantil, o que pode acontecer no segundo e terceiro período.

Atividade 7:
Cartões relâmpago I: confeccionar uma série de figuras independentes, com o nome atrás.
· 1º momento: apresentar as figuras para o aluno sinalizá-las;
· 2º momento: apresentar os nomes para o aluno sinalizá-los.
Cartões relâmpago II: confeccionar uma série de cartões com representações ilustradas dos sinais de um lado e a palavra correspondente digitada no verso.
· apresentar a ilustração para o aluno digitar o nome, quando a criança da educação infantil já souber o alfabeto digital e já estiver alfabetizada.

Atividade 8:
O aluno manifesta a compreensão do fonema, da palavra e da frase emitida ou sinalizada pelo professor por meio de respostas motoras:
· aponta as vogais que reconhece pela abertura bucal do professor;
· aponta a palavra ou frase escrita correspondente à sinalização do professor.

Atividade 9:
Jogo de língua de sinais:
· o professor seleciona o vocabulário e frases (no vocabulário escolhido podem ser incluídos os nomes dos alunos e, entre as frases, aquelas já usadas em sala), e confecciona fichas com os vocábulos e frases; depois os dispõe sobre a carteira ou prega no quadro as fichas, aleatoriamente;
· o professor sinaliza a palavra ou frase e o aluno aponta para a ficha correspondente.

Atividade 10:
Bingo de figuras (objetos ou ações) e sua representação correspondente em língua de sinais e no português escrito (palavra ou frase). O professor apresenta as figuras e os alunos marcam sua correspondência gráfica (seja por meio de sinais ou por meio de palavras/frases).

Atividade 11:
Jogo de dominó: de frases/figuras de ações; de nomes/figuras de objetos; de antônimos; de quantidade (numeral/número); de grau do substantivo (aumentativo/diminutivo).
Obs.: Todos podem ser trabalhados com figuras/palavras da língua portuguesa ou da língua brasileira de sinais.

Atividade 12:
Trabalhar o "calendário" (sinalizado) para o aluno conseguir se situar no tempo; vocabulário: dia, mês, ano, semana, década, milênio, anteontem, ontem, hoje, amanhã, todo dia, semana passada, semana atrasada, semana retrasada, século, daqui a... dias, há... anos.

Atividade 13:
Execução de ordens e pedidos escritos ou sinalizados pelo professor:
· Cotidiano: beba, coma, escreva, ponha, aponte, abra, feche, pegue, jogue, pinte, desenhe, etc.
· Opostos: venha cá X vá lá; sente-se X levante-se; ande X pare...
· Consecutivos: lave/enxugue; compre/pague; deite/durma...
· Negativos: não venha aqui, não se levante, não chore, não grite, etc.

Atividade 14:
Execução dos movimentos que indicam para que servem os objetos cujos nomes são sinalizados e digitados pelo professor: Ex.: O professor digita "sabonete", quando sinaliza "Para que serve o sabonete?", o aluno deverá sinalizar: lavar as mãos, lavar o rosto, etc.

Atividade 15:
Competição entre colegas em jogos que visam ao reconhecimento de palavras sinalizadas ou escritas.

Atividade 16:
O aluno aponta em direção à pessoa quando o professor indaga (sinalizando ou escrevendo):
"Quem" fez determinada ação.
"Cadê" ou "onde está"?
Elementos da família; colegas;
"De quem é" determinado objeto.

Atividade 17:
Dramatização de uma cena que acabou de viver ou presenciar e que responda à indagação sinalizada pelo professor:
"O que foi (que aconteceu)"? ou
"Por quê (aconteceu isso)?"

Atividade 18:
O aluno aponta em direção às partes do corpo, quando o professor indaga em sinais, ou apresenta a palavra escrita:
"Cadê o pé, o nariz, a mão?"

Atividade 19:
Criação de situações concretas em que o aluno possa fazer uso dos enunciados interrogativos (sinalizados):
Quem é? Quem?
Qual é? Qual?
De quem é?
Como é? Como? Como está?
O que é? O quê?
Onde?
Quantos?
Quando?

Atividade 20:
Escolhem-se cinco ou mais objetos diferentes. O professor apresenta-os à turma e coloca-os em lugares diferentes da sala. Ex.: em cima da carteira, dentro de um livro, em baixo da cadeira...
Escolhe-se um aluno, pedindo-lhe para que ele obedeça aos comandos (escritos em fichas ou sinalizados pelo professor):
1 - Aponte: Onde está?
2 - De quem é?
3 - Quem colocou?
4 - Entregue-o para fulano.
5 - Busque para mim...
6 - Guarde...

Atividade 21:
O aluno aponta um entre vários objetos, sempre dentro de um contexto dramatizado com o professor, que poderá mostrar ficha escrita ou sinalizar.
Ex.: Vamos soltar pipa. Pegue a pipa. Vamos soltá-la. Olhe, a pipa voa.

Atividade 22:
O aluno:
· entrega ao professor um objeto solicitado;
· desenha objetos cujos nomes foram apresentados de forma escrita ou sinalizada pelo professor;
· aponta a pessoa ou foto cujo nome o professor digitar. Nesse caso, deve-se utilizar o nome do próprio aluno; o nome do professor; o nome dos colegas; o nome dos elementos da família;
· aponta o alimento cujo nome o professor sinaliza ou digita, no momento do lanche;
· coloca a gravura sobre o nome do objeto, após observar a sinalização do professor nos jogos, dominó, quebra-cabeça;

IMAGEM: figura de uma porta entreaberta.
Ex.: sinalização da palavra "porta" em LIBRAS ou sua escrita (significante)
· aponta o nome do objeto, após observar a sinalização ou digitação do professor;
· pega gravuras de pessoas e objetos em conformidade com os nomes e qualificações (características) dadas pelo professor. Ex.: "Me dê o desenho da porta cinza. Eu não quero o desenho da porta azul.";
· lava a parte do corpo de uma boneca, cujo nome o professor emitir, digitar ou sinalizar, numa dramatização.

Atividade 23:
Jogos: Cores:
· formação: os jogadores ficam sentados, à vontade, na sala.
· desenvolvimento: escolhe-se uma cor, por exemplo, o verde. O professor pedirá a cada jogador que digite, sinalize ou escreva (conforme combinado anteriormente) o nome de um objeto existente na sala com a cor verde. É concedido o tempo de 20 segundos para cada jogador responder. A resposta será da seguinte maneira: "verde" é a caneta de "A"; ou "verde" é blusa de "B". O jogo prossegue até declinar o interesse.

Atividade 24:
Jogo: cumprimentos/cortesia:
· formação: os jogadores ficam todos em círculo, com as mãos para trás. Fora do círculo está um jogador que será o primeiro a correr.
· desenvolvimento: o jogador que está fora do círculo começa a andar pela direita, e em dado momento bate nas mãos de um dos jogadores do círculo. Este imediatamente sai correndo pelo lado oposto. No ponto em que os dois se encontrarem, fazem uma reverência um para o outro, apertam-se as mãos e sinalizam: "Como vai?" ou "Tudo bem?", ou "Quanto tempo?"(escolhe-se uma forma de cumprimento). Em seguida, continuam a corrida para ver quem chega primeiro ao lugar vago. O que ficou atrasado começa o jogo novamente. A atividade pode continuar criando situações que aparecem no cotidiano e em que se usam fórmulas prontas.

Atividade 25:
Criam-se situações em que se possa utilizar das fórmulas de cumprimento e cortesia (dramatização) e linguagem funcional (português instrumental).
· fórmulas de cumprimento/cortesia e expressões mais simples e mais usadas em linguagem funcional:
Oi! Como vai você? Como vai? Oi, tudo bem? Bom dia! Você está bom/boa? Boa tarde! Eu estou bem. Boa Noite! Como vai? Bem e você? Tudo bem! Oi! Vem cá! Não! Tchau! Vai! Dói! Me dá! Espera! Pára! Quebrou! Caiu! Eu vi! Acabou! É feio! É jóia! Está certo! Está errado! É bom! É ruim! É ele! É ela! Sou eu! É meu! Vou beber água. Vou fazer xixi. Vou fazer cocô. Vou ao banheiro. Feche a porta! Abra a porta! Apague a luz! Pegue o livro! Pegue o caderno! Abra o livro! Abra o caderno! Guarde o material! Obrigado (a)! Por favor! Com licença! Às ordens! Pois não! Alô! Aceita? Adeus! Até logo! Até breve!

Atividade 26:
Jogo: os gulosos:
· Material: Algumas balas ou bombons.
· Formação: os jogadores formam um círculo. As balas no centro. Cada jogador recebe, em sorteio, o nome de um bicho, sendo que várias pessoas recebem o nome de um mesmo animal.
· Desenvolvimento: o professor sinaliza o nome de um animal. A pessoa que recebeu esse nome sai correndo e pega uma bala, assim por diante. Quando restarem poucas balas, o professor sinaliza o nome do animal que a maioria recebeu. Todos os que tiverem aquele nome se lançarão sobre as balas. Será divertido!

Atividade 27:
Jogo: telefone visual sem fio.
· Formação: uma fileira toda de costas para o professor, que será o último da fila.
· Desenvolvimento: o professor tocará no ombro do aluno à sua frente e este ficará de frente para o professor. O professor sinalizará uma frase e o aluno vai repetí-la para o próximo aluno após tocá-lo no ombro, e assim sucessivamente.

Atividade 28:
Jogo: "o maestro": um aluno será escolhido para sair da sala; os colegas ficarão em círculo e escolherão o maestro. Tudo o que o maestro fizer os colegas repetirão imediatamente; o aluno que saiu é convidado a retornar à sala e descobrir qual é o maestro. Os colegas devem ter cuidado para não ficarem olhando todo o tempo para o maestro.

Atividade 29:
Jogo: "morto/vivo": os alunos se dispõem em fileiras alternadas diante do professor que irá sinalizar a brincadeira. Ao sinal de "morto", todos devem agachar. Ao sinal de "vivo", todos devem ficar de pé. O jogo começa lento e vai aumentando a velocidade à medida que o professor percebe que os alunos engrenaram no jogo. Ao final, os alunos que tiverem desobedecido às regras do jogo pagarão prendas.

Atividade 30:
Jogo: "loteria de nomes":
· Material: folha quadriculada em número suficiente para todos os participantes, caneta ou lápis para marcar.
· Formação: à vontade, segurando a folha quadriculada.
· Desenvolvimento: são escolhidos 16 nomes entre os alunos e colegas de outra sala. Cada participante anota, aleatoriamente, dentro de cada quadrinho de papel, formando um quadro de quatro quadrados na horizontal e na vertical, ou seja, cada linha quadriculada terá quatro nomes.
Quando se esgotar o tempo previsto, o dirigente sinaliza os nomes das pessoas sem obedecer nenhuma ordem. Cada participante confere sua folha, e marca com uma cruz os nomes citados. O participante que conseguir preencher primeiro uma das colunas, tanto horizontal quanto vertical, será o vencedor.

Atividade 31:
Jogo: quem será o primeiro?
· Formação: traça-se no chão duas linhas paralelas, a uma distância de 20m. Atrás de uma delas alinham-se todos os jogadores e atrás da outra fica o dirigente.
· Desenvolvimento: o dirigente sinaliza: avançar com o passo de formiga!" ­ os jogadores avançam, caminhando com um pé junto ao outro. O dirigente prossegue dando ordens do tipo: "pulando!", "de cócoras!", "de um pé só!", "engatinhando!", e os jogadores obedecem avançando sempre. O dirigente poderá variar a maneira dos jogadores caminharem quantas vezes quiser.
Quanto mais rápida a mudança de tipos de passos, mais interessante será o jogo. Será o vencedor o jogador que chegar primeiro junto ao dirigente. O jogador que, dada a ordem de mudar a maneira de andar, continuar com a antiga, deve voltar à linha de partida e recomeçar.

Atividade 32:
Jogo: memória.
· Formação: os jogadores ficam à vontade na sala.
· Desenvolvimento: escolhido o primeiro jogador, este sai de seu lugar e toca em qualquer objeto que esteja na sala e, ao mesmo tempo, digita ou sinaliza (dependendo da proposta do jogo) o nome do objeto. Volta para o seu lugar e toca em outro jogador. Este, por sua vez, toca no objeto que seu precedente tocou, digita-lhe/sinaliza-lhe o nome e toca outro objeto digitando/sinalizando o nome.
O jogo prossegue da mesma forma. Os jogadores devem tocar e digitar/sinalizar o nome de todos os objetos tocados anteriormente e acrescentar mais um. Será vencedor o jogador que lembrar o maior número possível de objetos e, em seqüência.

Atividade 33:
Jogo: três nomes de...
· Formação: duas fileiras, frente a frente, sentados distantes cerca de dois metros.
· Desenvolvimento: o professor pergunta, em sinais, aos dois primeiros de cada fileira, três
nomes de flores, frutas, cores, alimentos, formas geométricas, do corpo, vestuário..., e o aluno que responder em primeiro lugar (sinalizando ou por escrito, conforme combinado anteriormente) marcará um ponto para sua equipe. O jogo prossegue da mesma maneira. Vencerá a equipe que ao final do jogo obtiver mais pontos.

Atividade 34:
Jogo: dramatização.
· O aluno dramatiza, revivendo experiências sempre que o professor apresentar um objeto e praticar uma ação verbal, escrevendo o nome do objeto e da ação vivenciada com o aluno. Ex.: Pegue a bola. Vamos brincar.
· Repetição da experiência, variando os objetos e, posteriormente, variando as ações. Ex.: Vamos brincar. Pegue a bola, pegue a boneca, pegue a bicicleta; Pegue a bola, jogue a bola, chute a bola.

Atividade 35:
Jogo: adivinhação.
· Formação: em duplas.
· Desenvolvimento: os alunos escolhem e escondem um objeto. Dramatizam uma situação em que apareça o objeto, sem utilizar a língua de sinais, nem a fala. Os colegas tentarão adivinhar o que o colega escondeu.

Atividade 36:
Jogo: brinquedo cantado.
· Divide-se a turma em dois grupos: A e B. Limita-se um espaço para a brincadeira. Um grupo fica diante do outro e estabelece-se o seguinte diálogo sinalizado:
A - Somos (número de participantes) marinheiros, pobrezinhos sem dinheiro.
B - O que vieram fazer?
A - Belas coisas.
B - Que coisas?
Obs.: O grupo A escolhe uma ação que irá dramatizar em conjunto para o grupo B adivinhar.
Quando este adivinhar, o grupo A corre e o grupo B tenta pegá-lo, dentro do espaço limitado. Os elementos do grupo A que o grupo B conseguir pegar mudarão de grupo e a brincadeira continua, agora trocando-se as letras dos grupos. O grupo A passa a ser o grupo B e o grupo B passa a ser o grupo A.

Atividade 37:
Jogo: espelho maluco.
· Material: uma cadeira.
· Formação: um semicírculo onde os jogadores, sentados, defrontam-se com um espelho (jogador escolhido), que está de pé, com uma cadeira às suas costas.
· Desenvolvimento: o espelho (um jogador) começa a contar uma história sinalizada ou dramatizada. Tudo o que o espelho fizer os demais jogadores devem fazer ao contrário. Se ele senta, os outros levantam. Se põe o chapéu, os outros o tiram. Se levanta o braço direito, os outros levantam o braço esquerdo. Depois de alguns minutos, o espelho é substituído por um jogador que não errou nenhuma vez, ou, no mínimo, errou menos.

Atividade 38:
Jogo: espelho.
· Em duplas, as crianças farão uma, o papel de imagem, e a outra, o papel de espelho. Depois invertem-se as posições. Deve-se explicar aos alunos que devem trabalhar com toda a expressão
facial e corporal, ou seja, expressões de emoção, tristeza/alegria, zanga, calma/agitação, surpresa, curiosidade, preguiça, sono... Em especial, caretas e movimentos com braços, pernas e saltos.

Atividade 39:
Jogo: partes do corpo.
· Material: venda, boneco.
· Desenvolvimento: estando o aluno com os olhos vendados, o professor segura sua mão e leva-a até uma parte do próprio corpo do aluno. Por exemplo, o nariz. A seguir, sem venda, o aluno deverá reconhecer no boneco, qual a parte do seu corpo que foi tocada. Ao final, escreverá ou sinalizará o nome da parte do corpo escolhida pelo professor.

Atividade 40:
Jogo: quebra-cabeças (corpo humano)
· Entrega-se para o aluno um quebra-cabeças do corpo humano. O aluno monta o quebra-cabeças à medida que o professor digita, escreve ou sinaliza o nome das partes do corpo.

Atividade 41:
Jogo: meu tesouro.
· Material: cada criança terá um baú pequeno, confeccionado com palitos de picolé (para o corpo do baú) e cartolina (para as laterais).
· Desenvolvimento: nesse baú será acumulado o tesouro conquistado pelos alunos. O tesouro corresponderá a cada vocabulário novo aprendido. Será formado pela figura e seu respectivo nome em fichas separadas. A cada dia o professor perguntará o que o aluno viu (de novidade) no dia anterior. O aluno responderá, por exemplo, TV. Daí o aluno confeccionará uma ficha com a figura
da TV, que poderá ser desenhada por ele mesmo, com o nome do objeto. Guardará o tesouro no baú. À medida em que o tesouro aumenta, o professor revisa o tesouro acumulado até o dia anterior.

Atividade 42:
Incentivo ao manuseio de gibis. Observar cenas, reproduzir cenas, criar cenas. Pode-se criar uma gibiteca com gibis trazidos por eles e gibis confeccionados pelos alunos, com cenas escritas e com cenas mudas.

Atividade 43:
O professor escolhe uma história que possibilite utilizar uma vasta gama de sentimentos como medo, susto, surpresa, alegria, tristeza, dor, nervosismo, preguiça, agitação... Observa se a reação expressiva orofacial do aluno coincide com o sentimento representado na história.

Atividade 44:
Confecção de histórias seqüenciadas (com idéia de passado, presente e futuro). A princípio com três figuras, depois vai aumentando a quantidade de figuras.
· 1º momento: apresenta-se a história na ordem cronológica, para que o aluno conte os fatos.
· 2º momento: entrega-se para o aluno a seqüência desordenada para que ele a ordene cronologicamente e conte os fatos (por meio de língua de sinais e da fala).

Atividade 45:
· Conte ao aluno o que vai acontecer, o que está acontecendo e o que já aconteceu. Ex.: Você vai comer o bolo. Coma o bolo. Você está comendo o bolo. Você já comeu o bolo.
· Possibilite à criança o "convívio" com frases completas que contenham palavras de todas as classes gramaticais.

Atividade 46:
· Maquetes:
Após vivenciar situações extraclasse, o professor e os alunos devem ilustrá-las e encená-las. Os alunos reunirão sucatas de todo tipo para confeccionar maquetes que representem o local e/ou
situações vividas. Ex: casa, escola, correio, hospital, banco, rodoviária, cinema, parque de diversões, trânsito, etc.

Atividade 47:
Alfabeto vivo:
O professor confecciona em algodão cru e plástico transparente "bolsos" seguidos, na quantidade das letras do alfabeto. Em cada bolso serão colecionadas miniaturas cuja 1ª letra do nome corresponderá à respectiva letra do bolso, na ordem alfabética.
Obs.: 1. os alunos contribuirão com o alfabeto, levando para a escola miniaturas de casa.
2. o alfabeto vivo será fixado na sala de aula, de preferência acima do quadro.
3. sobre cada bolso deverá constar a letra do alfabeto em português e em sinais.
4. os bolsos podem ser substituídos por garrafas plásticas transparentes de refrigerantes de dois litros, desde que se cortem seus bicos. Colecionem no número das letras do alfabeto e pregue-as umas às outras com fita adesiva ou durex.

Atividade 48:
Confecção de álbuns-dicionários:
· Confeccionar com os alunos álbum de vocabulário (dicionário), álbum de ações, álbum de classificação (vestuário, transportes, alimentação, animais, cores, brinquedos, flores, esportes, material escolar, mobiliário da casa, partes da casa, formas geométricas...).
· Os alunos farão uma coletânea de figuras variadas para serem encaixadas no álbum. Pode-se solicitar o auxílio dos pais para que, à medida que forem encontrando figuras diferentes, seja em revistas, propagandas etc., possam enviá-las para o(a) professor(a) trabalhar em sala.

a) dicionário de substantivos:
O professor selecionará um alfabeto manual e figuras que contenham as letras do alfabeto. Os alunos confeccionarão o álbum seguindo a seqüência: 1ª folha (cabeçalho), 2ª folha (a letra "A" no alfabeto manual, em letra de forma e cursiva), 3ª folha (as figuras de elementos que comecem pela letra "A" serão coladas no centro da folha, uma embaixo da outra. Logo abaixo de cada uma deverá estar o nome da figura, precedido pelo respectivo artigo e abaixo uma frase contendo o nome da figura. A frase deverá ser criada pelos alunos num grande grupo. O professor corrigirá a frase e os alunos devem copiá-la com letra cursiva, embaixo do nome). As folhas seguintes seguirão o mesmo procedimento da 2ª e 3ª folhas. A última folha do álbum deverá conter o índice. À medida que o aluno for encontrando figuras novas, ele as colocará no álbum, seguindo o mesmo procedimento das figuras levadas, a princípio, pelo professor.

Modelo sugerido para confecção da 3ª folha:
Na seqüência são apresentadas quatro IMAGENS, e, para cada uma delas, seu respectivo substantivo e um exemplo de aplicação em uma frase:

* Figura de um pássaro voando:
- Substantivo: pássaro;
- Ex: "O pássaro leva a folha".

* Figura de uma chave:
- Substantivo: chave;
- Ex: "Minha mãe perdeu a chave".

* Figura de uma flor:
- Substantivo: flor;
- Ex: "O garoto colhe a flor".

* Figura de um barco:
- Substantivo: barco;
- Ex: "O barco está no mar".

b) álbum de classificação:
Os alunos devem ser motivados a memorizar a classificação a que pertencem os vários elementos colados no álbum, por meio de atividades que podem ser desenvolvidas durante o ano.
Segue-se uma atividade para cada classificação:
- partes do corpo (dança sobre o tablado, na sala de ritmo);
- membros da família (construção de sua árvore genealógica);
- vestuário (recorte de moldes de roupas em jornal e troca de peças entre os colegas);
- partes da casa (desenho da planta da casa);
- brinquedos (os alunos levam um brinquedo preferido para a escola num determinado dia da
semana);
- rua de recreio (escolher vários jogos para nomeá-los nesse dia - amarelinha, bingo, dominó,
dama, loto);
- cores de cabelo - castanho, louro, preto, branco, ruivo (os alunos irão a cabeleireiros e
colecionarão, em saquinhos separados, as amostras coletadas. Será realizada uma exposição para os
próprios alunos identificarem a cor).

Observações complementares:
1- Incluir outras classificações que podem ser realizadas, como cor de pele, tipo de cabelo, texturas de superfície (lixa, algodão, lã, pregos...).
2- É importante acrescentar as onomatopéias (sons de animais, dos motores de carro, de moto, de trem, de avião, dos instrumentos musicais, do despertador, da descarga do vaso sanitário, da chuva, da buzina, do trovão, do telefone, do liquidificador, do vento, do assobio, do espirro, da tosse, do serrote, do martelo, da furadeira, da batida na porta, da batida de porta...).
3- Abaixo de cada figura deve ser colocado, como no dicionário de substantivo, o nome precedido do respectivo artigo, e abaixo ainda uma frase contendo o nome do objeto em estudo:
cores (fazer desenho todo colorido); lazer (assistir a um filme em vídeo); material escolar (exposição de material de todos os colegas. Aproveitar o momento para explorar o capricho e o zelo pelos pertences); profissões (dramatizações da profissão de seus pais e/ou da profissão que deseja escolher para si); frutas (cada aluno leva uma fruta para a escola. A cada um é dada uma atribuição para o preparo de uma salada de frutas. Todos irão comê-la e, posteriormente, relatar aos seus colegas qual o seu papel durante o preparo), alimentos sólidos e líquidos (um lanche especial e/ou encenação da hora do café), sabor dos alimentos - doce, salgado, amargo, apimentado e azedo (o professor levará para a sala cinco tipos de sabores. Disporá os alimentos em cubinhos numa bandeja. Um aluno de cada vez terá seus olhos vendados. O professor lhe oferecerá um dos cubinhos dispostos numa bandeja e o aluno deverá identificar qual o sabor que prevalece nele);
formas geométricas (confeccionar sólidos: cones, cubos...); partes da planta (fazer com os alunos o trabalho da germinação do feijão, levar o aluno a perceber que nem todas as plantas têm todas as partes; flores (dominó com tipos de flores); esportes (escolha de um esporte para praticar na aula de educação física); estações do ano (explorar os meses do ano e confeccionar o calendário cívico);
cidades (caça-palavras com nomes das principais cidades brasileiras); meios de comunicação (entregar correspondência para os pais); meios de transporte (trabalhar o trânsito utilizando os diferentes tipos de transporte terrestre, dentro de uma cidade); instrumentos musicais (a bandinha); animais (confecção de diferentes tipos de animais em origami ou, se possível, visita ao zoológico).

c) álbum de ações:
As ações devem ser coladas juntamente com o desenho representativo correspondente em língua de sinais. Logo abaixo, deve constar a forma verbal no infinitivo e, em seguida, uma frase com o verbo no presente do indicativo, obedecendo a seguinte ordem: - Quem? – O que faz? - O quê?
Exemplo:
- Estudar
O menino estuda.
- Jogar
Ana joga peteca.
- Comer
Paulo e Bete comem maçãs.
- Dormir
A criança dorme.
Obs.: A confecção dos álbuns/dicionários apenas como vocabulário abaixo da figura fazem parte das atividades da linguagem receptiva. No momento em que se pede ao aluno para construir uma frase com cada elemento já se está trabalhando atividades que fazem parte da linguagem expressiva.

Atividade 49:
Confecção de livro de receitas Passos para a aula:
1 - escolha da receita;
2 - simplificação da linguagem usada na receita;
3 - confecção de cartazes com a demonstração de receita por meio de ilustração das colheres e xícaras nas quantidades necessárias para a adição de cada integrante, bem como ilustração dos ingredientes (colagem de embalagens) e dos vasilhames;
4 - apresentação e exploração da receita;
5 - reunião dos ingredientes e dos vasilhames;
6 - distribuição de tarefas para cada aluno, durante o preparo (Quem mede o quê? Quem
mistura? Quem lava os vasilhames? Quem enxuga? Quem guarda?);
7 - preparo da guloseima;
8 - divisão e distribuição da guloseima para cada aluno prová-la;
9 - distribuição da cópia da receita (mimeografada) para colagem em álbum;
10 - conversa informal sobre todo o processo;
11 - elaboração de diálogo representando a situação vivenciada e utilizando o vocabulário relativo a ingredientes, vasilhames, verbos... Ex.: Receitas:
- suco;
- vitamina;
- salada de frutas; bombom de leite ninho; bolos.
Obs.: Pode-se pedir para cada aluno levar para a sala de aula um ingrediente diferente ou um vasilhame necessário.


Sugestões de atividades para o desenvolvimento da linguagem expressiva (para aluno surdo) do ANEE:

Atividade 1:
O professor favorece o surgimento de situações em que o aluno possa reviver experiências (dramatizando) e utilizando as estruturas que se seguem:
1 - vogais ou encontros vocálicos de maneira significativa:
Ex.: - quando se machucar, dizer "ai";
- quando se assustar ou tiver medo, dizer: "ui";
- quando ficar surpreso, dizer: "oh";
- quando cumprimentar o professor, dizer: "oi";
- quando quiser algo para si mesmo, dizer: "eu".
2 - onomatopéias: sons representativos para animais e objetos:
Ex.: au - au, miau, trim, toc toc, quac.
3 - holofrases: palavras ou sílabas que resumem seu pensamento (em uma frase); como por
exemplo: A sílaba tônica de uma palavra ou a partir dela, como "bou" ou "abou" (acabou).
4 - pivot-open: combinação de palavras que agrupam alguns elementos estruturais.
Ex.: - sujeito e objeto - "papai carro";
- atribuição - "carro bonito";
- identificação - "ver au au";
- localização - "livro aqui";
- repetição - "mais leite";
- não-existência - "tudo embora";
- negação - "não bobo";
- posse - "meu doce";
- ação e objeto - "bato você";
- sujeito e ação - "mamãe chegou";
- ação e localização - "senta cadeira";
- ação e receptor - "dá papai".
5 - linguagem conotativa e denotativa:
Ex.: Ele é bravo. Ele é uma onça (explicar: Ele é bravo, a onça é brava. Ele é igual a uma onça).

Atividade 2:
Dramatização/sinalização de histórias infantis para os alunos e sua reprodução gestual, pelos alunos.

Atividade 3:
Adaptação da linguagem dos clássicos da literatura infantil para os alunos:
- orações curtas;
- período simples;
- apresentação das histórias para os alunos (com sinais e oralmente);
- dramatização das histórias pelos alunos (com o uso gestual e verbal);
- reprodução das histórias por meio de:
· desenhos;
· escrita (com suas próprias palavras).

Atividade 4:
Hora da novidade:
1º momento: O colega conta um fato.
2º momento: Os outros colegas reproduzem o fato relatado pelo colega por meio de desenhos, gestos, palavras e escrita.

Atividade 5:
Pedir para os alunos que fiquem em cima da carteira, em baixo da carteira, entre tal e tal colega, vão para fora da sala, volte para dentro da sala, sentem sobre a cadeira:
- pedir para que formem frases com as situações acima;
- confeccionar de figuras que representem conceitos espaciais, para que os alunos formem frases:
Ex.: frente/trás, em cima/em baixo, entre.

Atividade 6:
Hora do conto:
- forma-se um círculo para cada criança "relatar" para os colegas uma experiência vivenciada.
Por exemplo: o que aconteceu durante o final de semana ou no trajeto de casa à escola. O relato deve ser no primeiro momento sinalizado, e no segundo momento, oral ou escrito.

Atividade 7:
Hora da novidade - caixa surpresa:
- 1º momento: o professor leva um objeto de estima dentro de um caixa. Os alunos tentam adivinhar o que é. Depois de descoberto, o professor relata a sua relação com o objeto, como o adquiriu e o valor que atribui a ele;
- 2º momento: o aluno leva à escola um objeto de sua estima dentro de uma caixa e procede da mesma forma que o professor;
- 3 º momento: coloca-se em uma caixa os vários objetos levados pelos alunos. Os objetos vão sendo retirados da caixa, aleatoriamente e os alunos vão criando uma história onde apareça cada um dos objetos na ordem em que forem retirados da caixa;
- 4º momento: a história será registrada no quadro pelo professor, e os alunos deverão anotá-la no álbum de textos produzidos. Posteriormente, irão ilustrá-la.

Atividade 8:
Gramática: confeccionar com a turma uma gramática, à medida que se trabalhar o conteúdo.

Atividade 9:
Álbum de redações:
- cada texto criado pelo aluno deverá ser confeccionado num tipo de folha padrão e depois catalogado para se formar um álbum das criações de cada aluno. Deve-se seguir a seqüência em que cada texto foi escrito. Na medida do possível, cada redação deve ser ilustrada.

Atividade 10:
Auto-retrato:
- o professor organizará a turma em círculos. Seguirá uma conversa informal sobre a individualidade de cada ser. Cada criança, cada adulto é único. Nenhuma pessoa é igual à outra.
Mesmo os gêmeos idênticos são diferentes, alguma característica será diferente. Cada criança falará uma com a outra sobre as características físicas de seu pai ou mãe. Depois cada um se olhará no espelho com atenção, observando-se. Um dirá para o outro ou sinalizará para o grupo como ele é.
Por último, o professor distribuirá papéis para cada um se desenhar, assim como se vê. Esse desenho servirá como caracterização do aluno nos diálogos em balões, criados em sala.

Atividade 11:
O professor apresenta uma história seqüenciada, desordenada. O aluno irá ordená-la e contá-la aos colegas.

Atividade 12:
Slides:
- o professor apresenta uma história em slides. Conta a história para o aluno e pede que ele a reproduza de forma escrita.

Sugestões de temas que podem ser dramatizados:
1- textos não programados:
1.1 - vivências do aluno (ex.: supermercado, farmácia, padaria, hospital – consultas médicas, restaurante, viagem, trânsito, rodoviária - parada de ônibus, igreja, escola, banco, ótica, clube, cinema, correio, sapataria, relojoaria, etc.);
1.2 - acontecimentos extraordinários.
2 - textos programados e adaptados:
2.1 - temas cotidianos:
a) cumprimentos;
b) despedidas;
c) dados biográficos;
d) dados residenciais;
e) dados referentes à escola;
f) dados referentes à família;
g) etc.
2.2 - temas da literatura infantil:
a) clássicos (Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Os três porquinhos, Rapunzel, O patinho feio, Cinderela etc.);
b) contemporâneos (A mão e a Luva, A doença da terra, O menino Maluquinho)
2.3 - temas religiosos;
2.4 - temas culturais;
2.5 - temas sociais.


SUGESTÃO DE DINÂMICAS PSICOMOTRICIDADE
Área Motora
Chapéu ao alto
Objetivos: desenvolver agilidade, atenção, prontidão de reação e coordenação motora.
Formação: alunos em circulo.
Material: Chapéu 
Desenvolvimento: um participante comandara a brincadeira. Os alunos obedecem a comando deste líder que dará ordens, tais como: bater palmas, rir, chorar, girar, coçar a cabeça etc. em um dado momento ele jogara um chapéu ao alto. Os alunos continuam obedecendo às ordens do líder, enquanto o chapéu não trocar o chão. No instante em que o chapéu cair no chão todos devem parar com os movimentos que estavam executando. Aquele dentre os participantes que continuar com os movimentos sai da brincadeira.
Área Percepto Cognitivo
SIGA O CHEFE:
Objetivo:Percepções visuais e de espaço, obedecer ordens, identificação, movimentos coordenados, aprendizagem.  
Formação: As crianças dispõem - se em colunas um por um atrás do professor, o “chefe”.
Material: Brinquedos, objetos diversificados, giz, lápis de cor, folhas (sulfite, jornal), etc.
Desenvolvimento: Ao sinal de início, o grupo põe-se a acompanhar o chefe, que caminha realizando evoluções variadas (andar em círculo; progredir em caracol; pôr-se de costas; saltar; pular um banco, ou obstáculo; gesticular; etc.). Quando a criança deixar de imitá-lo pagará prenda, indo ocupar o último da coluna.
OBSERVAÇÃO: Esta brincadeira pode ser utilizada na arrumação da sala após o período de jogos. O “chefe” colocará no lugar a sua cadeira e apanhará um papel no chão, limpará a mesa, movimentos a serem imitados pelas crianças.
Área da linguagem
Complete a frase
Objetivo: Trabalhar oralmente as palavras, despertando a atenção, a criatividade e iniciativa.
Formação: Alunos dispostos em círculo.
Material: Nenhum
Desenvolvimento: O professor deve dizer uma frase qualquer. O participante seguinte deverá dizer a ultima palavras que o participante anterior falou e completar a frase. Ex.: Maria comeu manga; a manga é muito saborosa. Saborosa também é a laranja. A brincadeira prossegue, aumentando as frases até alguém errar, quando então se reinicia com nova frase.
Possibilidade: Estruturar a brincadeira sob forma de musical (Ex: passar uma musica e pedir que a repitam sob forma de movimentos e/ ou expressões, sons, ou pedir que criem historias)
Ex.: OPERÁRIOS SILENCIOSOS:
Formação: Crianças em semi círculo.
Desenvolvimento: O professor dirá: “Operários Silenciosos, eu tenho um martelo, o que se faz com ele?” As crianças deverão imitar o bater do martelo. As que se enganarem ou fizerem outro movimento serão retiradas do jogo provisoriamente, até a próxima substituição. Em seguida nomear outros utensílios: serrote, tesoura, agulha, caneta, machado, pá, enxada, etc. cujos manejos deverão ser imitados pelas crianças.
Área de socialização
Dança do Jornal
Objetivos: Estimular a sociabilização, a expressão corporal e a percepção espacial
Formação: Alunos dispostos em pares
Material: folha de jornal, aparelho de som, CD ou fita cassete.
Desenvolvimento: A um sinal do professor, deverão dançar (se movimentar) ao som de uma música sobre uma folha de jornal sem rasgá-la ou sair fora dela. Os pares que saírem ou rasgarem a folha de jornal vão saindo da brincadeira.
Os vencedores são os pares que não saírem de cima do papel nem rasgarem a folha do jornal.
Pode-se alternar a brincadeira, alternando entre diferentes ritmos musicais, mais rápidos, mais lentos, que exijam a execução de passos específicos etc.
Imagem e esquema corporal


Lateralidade
Choque
Objetivos: Estimular a atenção, concentração, pronta reação, espírito de equipe e lateralidade.
Formação: Alunos em circulo, de mãos dadas.
Material: Nenhum
Desenvolvimento: Devemos, primeiramente, executar esta brincadeira de olhos abertos e depois de olhos fechados. Somente o professor poderá ficar de olhos abertos. O professor inicia a brincadeira apertando uma das mãos do aluno que estiver sentado ao seu lado direito ou esquerdo, de acordo com sua escolha. Este aperto de mão é chamado na brincadeira de “ CHOQUE”. O choque percorrerá a roda toda, o aluno que levar o choque e não apertar em seguida a mão do colega passando o choque, ou simplesmente distrair-se na brincadeira, pagará uma prenda (sendo de livre escolha/ fazer algo/ ou sair da brincadeira até que o jogo acabe restando apenas dois/ possibilidade de se fazer em grupo)


Estruturação e Organização Temporal
Acorda gatinho!
Objetivos: estimular a rapidez de reação, atenção, percepção visual, audição, estruturação espacial e temporal.
Formação: alunos em circulo com o “gato” no centro.
Material: nenhum.
Desenvolvimento: os alunos formam um circulo, tendo ao centro um colega ou uma colega que será o gato ou a gata. Aquele que ficar no meio do circulo deverá fingir que esta dormindo, resistindo colegas, andando em circulo, tentarão acordar o gato. Para acordá-lo, eles cantam assim: acordar gatinho(a), gatinho(a) manhoso(a), adaptando a melodia a alguma canção popular que conheçam, ou criando uma melodia própria. Quando o gatinho resolver de gato, tocando com uma das patas aluno que for tocado pelo gato será o gato manhoso, na seqüência da brincadeira.


Estruturação e Organização Espacial
Não respondeu, vira estatua!
Objetivo: Estimular a concentração, atenção, coordenação motora, estruturação espacial e temporal, percepção visual e audição.
Formação: alunos dispostos em fila única no fundo da sala, de frente para o professor.
Material: nenhum.
Desenvolvimento: cada aluno deve escolher o nome de um animal, flor ou fruta, comunicando-o, em segredo, ao professor. O professor, posicionando diante dos alunos, chamara um dentre os diversos nomes de animais que lhe foram informados. O aluno, cujo animal tiver sido chamado, deverá dar três passos à frente e dizer o seu nome. Caso o aluno demore a sair do lugar ou se disser o nome do animal, flor ou fruta em vez do seu nome, deverá ficar em posição de estatua. Permanecerá nesta posição ate que um companheiro, que não conseguir responder adequadamente, tome o seu lugar. A brincadeira termina quando todos os alunos forem chamados, ou quando não mais se mostrarem interessados pela brincadeira.  


Equilíbrio, postura e tônus
Corrida da maçã
Objetivos: desenvolver o equilíbrio, concentração e espírito de equipe.
Formação: alunos sentados em suas carteiras, arrumadas e colunas com numero igual de particiapantes.
Material: Maçãs.
Desenvolvimento: os últimos de cada coluna recebem uma maçã. Ao sinal do professor, colocam a maçã em cima da cabeça, levantam-se e caminham, da forma mais rápida possível, ate a 1ª carteira. Durante este tempo, os demais passam a deslocar-se uma carteira pra trás, a fim de deicar livre a da frente que deverá ser ocupada pelo “condutor”da maçã. A maçã volta ao local de inicio, ou seja, ao final da coluna, e a brincadeira recomeça.

Coordenação dinâmica Manual/ Visual
Marionete
Objetivos: socializar, relaxar o corpo tornando os movimentos mais livres, criativos e flexíveis.
Formação: Alunos dispostos em pares
Material: Nenhum
Desenvolvimento: Os alunos, cada um com seu par, posicionam-se um em volta do outro. Um aluno será a marionete e o outro o manipulador. O manipulador pega a marionete pelo braço ou pela cintura, de acordo com o que achar melhor, e brinca com ela criando e inventando o movimento típicos de marionete. Depois se invertem os papéis.
Pode-se incrementar a brincadeira, selecionando alguns alunos para serem a comissão julgadora que atribuirá notas ou pontos para a melhor dupla.
Possibilidade de criar outros comandos que incentivem e trabalhem com movimentos coordenados, realizar determinadas tarefas, etc.
Coordenação Visomotora
Quebra - cabeça!  

Objetivo: Aumentar a interação entre as crianças, trabalhar a coordenação visomotora, destreza manual, imaginação, percepção visual.
Além do processo cognitivo, a troca de peças entre as crianças na montagem do quebra-cabeça envolve-as em atividade cooperativa. Nesse jogo elas descobrem que "abrir mão" de algumas coisas é o único modo de continuar a brincadeira.
Faixa – Etária: A partir de quatro anos.

Material:  Papel Sulfite A4 com desenhos para colorir, tesoura, lápis preto, régua, lápis de cor ou giz de cera, folhas de Papel Almaço.

Desenvolvimento:
1. Preparação dos desenhos:
Os desenhos são distribuídos um para cada criança. Devem ter o mesmo tipo de papel, formato e tamanho. Procure separar por temas como: animais, frutas, esportes ou profissões, e prepare diferentes desenhos sobre cada assunto.
2. Divisão em grupos:
Divida a classe em grupos iguais e distribua os desenhos, oferecendo um tema para cada grupo. Peça para os alunos colorirem as figuras.
3. Formando o Quebra - Cabeça:
Terminada a pintura, reúna os desenhos de cada grupo em pilhas separadas. Sobreponha os cinco do mesmo tema, já coloridos, e recorte a pilha de papéis de uma vez para que tenham cortes idênticos. Uma tesoura e régua para dividir a pilha de folhas em seis pedaços, por exemplo.
4. À Hora das Trocas:
A seguir, misture as peças recortadas de cada grupo e coloque seis delas dentro de uma folha dupla de papel almaço, entregando a cada criança um conjunto. O aluno tentará, então, montar um desenho inteiro sobre a folha de almaço, protegendo-o da visão dos colegas. Ele logo vai perceber que tem figuras misturadas. Assim, a criança que tiver duas peças de um mesmo objeto deverá conservá-las em seu poder e oferecer a outro jogador uma peça que não lhe sirva, para trocá-la por uma do desenho que pretende completar.
Se o colega tiver a peça desejada, a troca é feita e a criança que acertou continua pedindo peças às outras. Se errar, passa a vez para o colega que não tinha a peça pedida, e assim sucessivamente, até que as imagens se completem. Será vencedor o grupo que conseguir montar primeiro seus cinco quebra- cabeças. Durante o jogo os alunos desenvolvem artimanhas de negociação, aprendem o valor das trocas e do trabalho em conjunto.
Dicas:
· No caso de duas crianças desejarem completar o mesmo desenho, o professor deve aguardar que o impasse seja resolvido entre elas, só interferindo se realmente for necessário.


Respiração
Dinâmica
Objetivo: trabalhar a respiração, coordenação, esforço do movimento de respiração, bem-estar.
Formação: livre
Material: Diversificado; musicas, bola, etc.
Desenvolvimento: criação de brincadeiras que trabalhem o sistema respiratório da criança. Mediante exercícios de respiração, trabalhos que enfatizem o movimento.
Ex1: CUIDADO COM O MICO:
Material: 2 bolas iguais, tendo uma delas determinada marca, para indicar que representa o “mico”
Formação: As crianças em círculo, ficando duas delas (bem distantes uma da outra), de pose da bola.
Desenvolvimento: Ao sinal de início cada criança que tem a bola joga-a ao próprio vizinho (da esquerda) o qual faz depressa o mesmo em relação ao companheiro seguinte, assim por diante. As bolas são passadas rapidamente em volta do círculo tendo os jogadores por objetivo fazer com que uma alcance a outra, isto é, o “mico” seja apanhado. Mas cada qual deve evitar que tal aconteça em suas mãos, passando as bolas adiante o mais rápido possível. Quem deixa cair a bola deve recuperá-la sozinho e voltar ao seu lugar para daí continuar. Cada vez que o “mico” é apanhado, interrompe o jogo, sendo excluído o jogador em cujas mãos elas estiverem, e as bolas devolvidas novamente aos jogadores.
Ex2: Oficina de Musica
Formação: crianças sentadas em circulo na sala.
Material: musicas, sons, radio
Desenvolvimento: Começa a musica e as crianças começam a cantar, ou mesmo imitar diferentes sons, fazer técnicas vocais de locução.

Dinâmica de Apresentação
- Quebra gelo

Objetivos:
Trabalhar a integração e descontração, sendo indicado também para processos seletivos.
Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Um envelope para cada participante, contendo uma papeleta onde estará escrita uma palavra composta.
Desenrolar:
O facilitador distribui para cada participante um envelope contendo um papel onde se encontra um par de palavras compostas, informando que o mesmo só poderá ser aberto após sua autorização.
A seguir o facilitador informa que todos receberam palavras compostas e que eles devem identificar uma outra pessoa que tenha uma palavra que seja igual a sua, formando um par e sentando ao lado desta pessoa.
Após formarem os pares informa-se que cada dupla terá que criar uma maneira de expressar, de forma não verbal, a palavra que eles possuem em mãos, dentro de um tempo máximo de 1 minuto. Os dois participantes devem estar envolvidos de alguma forma nesta apresentação. Só poderão sentar assim que a palavra for identificada pelo grupo.

Comentários:

Por esta atividade ser estimulante e divertida, é indicada para ser utilizada antes mesmo da entrevista em grupo, facilitando assim que os candidatos se sintam mais à vontade para iniciar uma apresentação individual.
No caso do número de participantes ser ímpar um assistente ou mesmo um outro participante que já se apresentou poderá formar a dupla com quem sobrar.
OBS: Após a dinâmica, cada professora se apresentou, informando dados sobre si e sobre sua formação e atuações anteriores.


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